A Associação Nacional de Discotecas considera que, até final do ano, não haverá notícias positivas para o setor noturno, sublinhando a importância de o Governo ter uma "resposta musculada" para a empresas "não caírem todas".

"A pergunta que se faz neste momento impor, é o que é que o Governo pretende fazer para que estas empresas não caiam todas. Começam a cair uma a uma e acho que tem de haver, por parte do Governo, uma resposta bastante musculada", disse à agência Lusa José Gouveia, da referida Associação.

Segundo o também porta-voz do movimento "O Silêncio da Noite", as medidas poderiam passar por "apoios à tesouraria a fundo perdido, créditos com taxas de juro próximas de zero, isenção de impostos e a redução de algumas taxas e impostos como a TSU".

"São medidas que o Governo terá de estudar e perceber para apoiar estas empresas e para que consigam sobreviver ao tempo enquanto não puderem abrir numa normalidade", disse José Gouveia, lembrando que há alguns espaços que foram "abertos a conta-gotas", mesmo a 20 ou 30% da sua lotação. "Entre despesas e lucros a média fica abaixo do valor da linha de água", afirmou.

O responsável lembrou que há seis meses que as discotecas e bares estão fechados, o que "leva ao desespero" de muitos empresários, lembrando que "dia sim, dia não, uma empresa entra em falência ou insolvência".
 
"Se fizermos uma leitura dos factos atuais, até final do ano não haverá noticias positivas. No início do ano 2021 estaremos em pleno inverno, não haverá alterações e muitos proprietários não estarão em condições de abrir na incerteza de ter clientes", reconheceu.

Apesar de todos os problemas, José Gouveia reconheceu que alguns espaços aproveitaram a uma nova regra do Governo, implementada no início de agosto, que permitiu que as discotecas e bares abrissem como pastelarias ou cafés, dando como exemplo a noite no Algarve durante o verão.
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quinta, 08 novembro 2012 16:07

Crise obriga RS Dreams a fechar portas

Num sentido comunicado divulgado há instantes através da Página de Facebook daquele espaço, pode ler-se que a 'Rs Dreams chegou ao fim'.
'Tentámos salvar o nome e a grandeza da nossa discoteca, mas devido à conjuntura que estamos a atravessar, não nos foi mais possível fazê-lo.'

Localizado em Corroios, o mais badalado espaço da Margem Sul do Tejo, era um projeto que englobava três espaços distintos: RS Bar, RS.Come e o RS Klub. Foi inaugurado em Julho de 2009 e por lá passaram inúmeros nomes da cena dance nacional e internacional.

A festa de despedida realiza-se amanhã, sexta-feira
Com este encerramento a noite fica, sem dúvida, mais pobre.
 
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A discoteca Estado Novo, em Matosinhos, anunciou o seu encerramento 17 anos depois, recheados de sucessos e boas recordações que irão ficar na memória de quem por lá passou.
 
O encerramento será especial, com uma festa “onde a loucura é garantida”, segundo a administração do espaço noturno, no próximo dia 25 de abril (sábado), com o tema “Golpe de Estado”.
 
Uma das surpresas da noite, organizada pela USP, é a oferta de canetas a todos os presentes, para que possam escrever “dedicatórias e gritos de revolta”, mas há um problema: “não haverá papel”. Sendo assim, o corpo será um autêntico mural de palavras.
 
Para a festa de despedida do Estado Novo correr bem, foram impostas algumas regras. É extremamente proibido usar muita roupa, má disposição, não beber todas as bebidas, não gastar todas as canetas e sair sem estar com o corpo todo pintado.
 
O preço das entradas será de 5 euros para as mulheres, com a oferta de 5 bebidas e de 10 euros para os homens, com 10 bebidas grátis.
 
A discoteca Estado Novo foi palco de inúmeros eventos de sucesso e pela cabine passaram grandes nomes da música eletrónica.
 
 
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A cidade de Seul, capital da Coreia do Sul, voltou a encerrar mais de 2.100 bares e discotecas, depois de dezenas de novas infeções com o novo coronavírus terem sido ligadas a frequentadores de estabelecimentos de diversão noturna. 

A Coreia do Sul teve uma rápida resposta na fase inicial da pandemia de COVID-19, com vários países a adotar as suas medidas como exemplo de eficácia na redução da propagação do novo coronavírus, mas na fase de desconfinamento o país asiático está a sofrer algumas dificuldades.

Este sábado, o presidente da Câmara de Seul, Park Wong-loo, anunciou o recuo na medida de reabertura de bares e discotecas até se concluir que os riscos de contaminação sejam significativamente reduzidos e sugeriu que o encerramento destes espaços se aplique a todo o país.

Esta medida foi tomada depois de cerca de 40 casos de contaminação terem sido associados ao facto de milhares de pessoas terem frequentado estabelecimentos de diversão noturna durante o passado fim-de-semana. 

As autoridades sanitárias sul-coreanas consideram que o número de infeções poderá aumentar, enquanto os profissionais de saúde procuram rastrear os contactos dos frequentadores de bares e discotecas.

A Coreia do Sul registou 10.840 casos de contaminação com o novo coronavírus, incluindo 256 mortes.
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A divulgação foi feita na reunião pública do executivo pelo vereador da Proteção Civil e Fiscalização, António Sousa Lemos, que acrescentou estarem pendentes dez processos, devido a providências cautelares interpostas pelos donos dos estabelecimentos.

Novas medidas para disciplinar a noite portuense foram aprovadas hoje pela autarquia, incluindo a proibição da venda de bebidas em vasilhame de vidro, para consumo na via pública, e a possibilidade de encerrar estabelecimentos ou de lhes reduzir horários, em caso de infração.

As alterações incluídas no Código Regulamentar do Município mereceram o voto contra da CDU, que pretendia uma duplicação do valor das coimas, e não impediram duas moradoras de se queixarem de mercearias abertas "até à meia-noite", cafés a vender "litrosas", esplanadas que não cumprem horários, estacionamento caótico e falta de limpeza das ruas.

A Câmara poderá ainda proceder à "cassação da autorização de utilização" do estabelecimento se, "nos últimos três anos", o seu titular tiver sido condenado por "três contraordenações relacionadas com o exercício da atividade".
Nestes casos, o novo código regulamentar determina que durante dois anos "não pode ser concedido ao titular" novo título de utilização.

As novas "regras de funcionamento dos estabelecimentos" impõem que os espaços com "aparelho emissor de som com amplificação ou mesa de mistura" comprem e instalem um "limitador de potência sonora, que deverá ser calibrado e selado pelos serviços municipais competentes".

A Câmara pretende também proibir "a instalação de colunas e demais equipamentos de som no exterior do estabelecimento ou nas respetivas fachadas", e vedar a instalações dos mesmos na via pública. O incumprimento reiterado destas regras pode determinar "a restrição do horário de funcionamento para as 24:00", durante um período mínimo de 30 dias ou de 90 dias, no máximo.

O espaço pode ser encerrado pela Câmara quando a culpa do agente e a gravidade da infração "o justifique" ou nos "casos de reincidência". Porém, o fecho deverá ser feito "durante um período não inferior a três meses e não superior a dois anos".

A Câmara do Porto aprovou em março medidas para disciplinar a movida noturna, mas, segundo explica Rui Rio na proposta hoje votada, "importa acautelar a eficácia das referidas medidas".

A Associação de Bares da Zona Histórica (ABZH) do Porto disse no dia 11 à Lusa que disciplinar a movida implica mexer na "lei geral", já que a distinção feita entre sociedades por quotas e empresários em nome individual permite que os primeiros paguem multas "entre os 2.500 e os 30.000 euros" e os segundos "entre os 250 e os 3.000 euros".
 
Fonte: Lusa.
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segunda, 06 abril 2015 00:40

Discoteca Bauhaus anuncia encerramento

 
 
Foi através da página oficial no Facebook que a gerência da mais conhecida discoteca da linha de Cascais - Bauhaus -, anunciou hoje, domingo, o encerramento de um ciclo com mais de 25 anos a animar a movida noturna da linha.
 
O encerramento deste “local de culto” de muitos noctívagos será feito com nostalgia e orgulho “porque contam-se pelos dedos de uma mão os espaços noturnos que no país inteiro atingiram tão grande longevidade e ainda menos os que fecharam a fase final do ciclo em festa e pelo lado positivo” pode ler-se no comunicado divulgado que deixa também a possibilidade no ar de “haver um ou mais projetos de continuidade noutro espaço/cenário, porque o Bauhaus está muito longe de ser o espaço fisíco.”
 
A festa de despedida com direito a retrospetiva musical de alguns do maiores êxitos da história da discoteca e destaque para as "malhas" das grandes noites de rock, será feita no próximo sábado dia 11 de abril e à cabine subirão os DJs Rui Remix, Miguel Ventura, Miguel Assumpção e Bdasilva.
 
Nas redes sociais as reações a este término de ciclo estão a multiplicar-se com partilhas e mensagens de agradecimento ao espaço que agora encerra portas no Monte Estoril.
 
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O Ministério da Administração Interna (MAI) esclareceu hoje que o encerramento do Urban Beach, hoje de madrugada, após agressões a dois jovens, deve-se também às 38 queixas apresentadas à PSP ao longo deste ano sobre aquela discoteca.
 
O MAI confirma que ordenou o encerramento daquele estabelecimento de diversão noturna na madrugada de hoje, diz que notificação do despacho do ministro Eduardo Cabrita "foi feita cerca das 04:30" e que o Urban Beach foi encerrado na altura, com a retirada das pessoas que estavam no interior.
 
"A decisão foi tomada após audição do presidente da Câmara Municipal de Lisboa", acrescenta o MAI.
 
Recorde-se que no dia de ontem foi divulgado um vídeo que mostrava um grupo de seguranças da referida discoteca a agredir dois jovens em plena via pública.
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sexta, 12 fevereiro 2016 20:49

Soundcloud na falência?

A plataforma de música Soundcloud, muito utilizada por DJs e produtores, pode estar à beira da falência. Segundo os dados divulgados, a empresa possui um prejuízo de mais de 70 milhões de dólares (quase 62 milhões de euros) contraídos nos últimos dois anos.
 
No ano passado o Soundcloud não conseguiu lucros, apesar de ter atingido os quase 200 milhões de utilizadores e ter implementado vários anúncios publicitários. No mesmo ano a empresa recebeu um financiamento de 77 milhões de dólares, que deverá ser utilizado para negócios de licenciamento.
 
Segundo a Billboard, enquanto o Spotify consegue em média cerca de 24 euros por cada subscritor, o Soundcloud consegue apenas cerca de 1 cêntimo por subscritor.
 
Em comunicado oficial ao website Dancing Astronaut, os responsáveis pela plataforma afirmaram que, apesar das perdas, a empresa encontra-se numa “forte fase de crescimento” e que os seus investidores “acreditam no futuro da empresa”.
 
Recentemente o Soundcloud anunciou a realização de um acordo com as editoras Universal Music Group e Warner Music Group, devido a vários processos por infrações a direitos de autor.
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quarta, 10 agosto 2016 12:00

Leiria: Beat Club encerra portas

A discoteca Beat Club, um dos espaços noturnos mais conhecidos da cidade de Leiria, encerrou portas por ordem do tribunal. Em causa, segundo o Jornal de Leiria, está um pedido de insolvência da discoteca depois de um conflito entre a gerência e dois antigos funcionários.
 
Além de festas temáticas e noites académicas, o Beat Club recebia regularmente alguns festivais e concertos. As noites académicas eram um dos pontos fortes do espaço, realizadas às terças e quintas-feiras, onde era habitual a presença de estudantes universitários da cidade que enchiam os dois pisos da discoteca.
 
O Jornal de Leiria chegou a comparar o Beat Club com o The Hacienda de Manchester, uma vez que os dois espaços foram palco de grandes estreias de bandas e pela aposta nos novos talentos musicais.
 
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A partir de 1 de dezembro, a entrada nos espaços de diversão noturna vai estar sujeita à apresentação de teste negativo à Covid-19, mesmo para as pessoas já vacinadas. 
 
A medida foi anunciada esta tarde por António Costa após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa e aplica-se também a grandes eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados e recintos desportivos.
 
Além desta regra, o Primeiro-Ministro ordenou ainda o encerramento das discotecas entre os dias 2 e 9 de janeiro de 2022, naquilo a que chamou "semana de contenção de contactos" que terá regras específicas e mais apertadas para conter a pandemia e "assegurar que, depois de um período de intenso contacto e convívio familiar, se evite o cruzamento de pessoas de diferentes agregados familiares".
 
Recorde-se que depois de 19 meses encerrados, os bares e discotecas reabriram no passado dia 1 de outubro, sendo que os clientes poderiam ter acesso a estes espaços mediante a apresentação de um certificado digital, que podia ser relativo à vacinação, recuperação ou de realização de teste negativo.
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