Ouvir o tom depreciativo com que o primeiro-ministro falou de todo um colectivo foi um choque para mim e certamente para todos os empresários ligados a este sector, nas suas varias vertentes.
Não seria melhor darem a esses jovens alternativas onde se pudessem juntar, de forma minimamente controlada, e assim reduzir esses ajuntamentos onde quase ninguém cumpre as normas de segurança?
O DJ é neste momento um dos ícones, uma das principais referências dentro da música, nas suas várias vertentes e estilos.
Sinto-me um privilegiado por ter acompanhado todo este processo e por ainda hoje, creio eu, fazer parte do lote de artistas que impulsionou e impulsiona a “Dance Scene” em Portugal.
(...) grande parte dos artistas de primeira linha em Portugal, só lá estão porque tiveram visão, apareceram no timing certo ou tiveram alguém que os puxou para cima.
Todos querem tudo "para ontem" e quando são questionados do porquê de ainda não terem conseguido nada, a resposta é sempre a mesma - "falta de oportunidades".
(…) tornou-se automaticamente muito mais difícil gerir e programar um espaço de dentro para fora, uma vez que as pessoas passaram a querer ouvir nas pistas de dança o que ouviam no carro ou em casa.
O peso da música electrónica na economia holandesa é de 587 milhões de Euros por ano (...)
O caso holandês é um case study mas deveria ser também um exemplo a seguir por outros países.
Mudar, exigiu que os DJs educassem musicalmente o público e, contra ventos e marés, foi exactamente isso que aconteceu.
Em Portugal, a maioria das rádios passa lixo durante as 24 horas do dia pois, a única preocupação reside nas audiências. Se for Zé Cabra ou Maria Leal que está a dar, é isso que irá passar.
A música também mudou bastante, felizmente a música boa nunca vai acabar, isto é algo certo, mas é normal que existam mudanças, devido às influências (culturais, sociais, políticas) ou mesmo ao material de estúdio, que em paralelo ao de performance ao vivo, também foi alvo de um grande "upgrade" ao longos dos tempos.
A música também mudou bastante, felizmente a música boa nunca vai acabar, isto é algo certo, mas é normal que existam mudanças, devido às influências (culturais, sociais, políticas) ou mesmo ao material de estúdio, que em paralelo ao de performance ao vivo, também foi alvo de um grande "upgrade" ao longos dos tempos.
(...) Uma vez que estamos expostos a música demasiado alta, o cérebro tem dificuldades em saber o que está alto ou não - e isto piora à medida que vamos tocando.
Este site utiliza cookies. Ao navegares neste site estás a consentir a sua utilização. Para mais informações consulta a nossa Política de Privacidade.