O RPMM Festival, o novo grande evento de música eletrónica que vai chegar ao Porto nos dias 28 e 29 de julho, divulgou novos artistas para o cartaz da primeira edição portuguesa.
 
Jackmaster, Matt Tolfrey, Matthias Tanzmann, Margaret Dygas, Barac, D’Julz, Art Department, Death on the Balcony, Kenny Glasgow, Nitin, Robin Ordell, Geddes, Varhat e Alexis Raphael são as mais recentes confirmações para o festival.
 
O cartaz conta ainda com nomes portugueses como Rui Vargas, Photonz, Violet, Switchdance, Cleeymore, Pixel 82, Gusta-vo, Heartbreakers, Sum M e Vasco Valente.
 
O local central do evento será na Alfândega do Porto, mas toda a cidade do norte de Portugal vai receber as melhores sonoridades da música eletrónica nacional e internacional.
 
Os passes para os dois dias já se encontram disponíveis e limitados a um preço de 55 euros no site oficial do festival.
 
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O festival Dancefloor, que este ano será realizado no Altice Forum, em Braga, nos dias 26 e 27 de julho, confirmou ontem mais dois nomes para o line-up da quinta edição do evento.
 
A dupla Yellow Claw regressa mais uma vez ao nosso país, num cartaz que contará também com a presença de Ran-D, um dos pioneiros do hardstyle, um dos géneros principais deste festival de música eletrónica.
 
Deorro e a dupla D-Block & S-te-Fan são outras das presenças confirmadas no Dancefloor. OS bilhetes já se encontram disponíveis nos locais habituais com preços entre os 16 e os 38 euros.
 
 
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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quarta-feira que foram instaurados 35 processos em festivais de verão, destacando-se como principal infração a venda e/ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores.
 
Através da Unidade Regional do Sul, a ASAE realizou diversas operações de fiscalização, no âmbito dos Festivais de Verão realizados durante o mês de julho e primeira semana de agosto.
 
Entre o público abrangido, destaca-se o NOS ALIVE 2016, no Passeio Marítimo de Algés, o Super Rock Super Bock (SBSR) no Meo Arena em Lisboa, o Festival Músicas do Mundo, em Sines e o MEO Sudoeste na Zambujeira do Mar.
 
Segundo a ASAE, no NOS ALIVE 2016 foram fiscalizados 86 operadores económicos, tendo sido instaurados 6 processos de contraordenação por venda e/ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos e 2 processos de contraordenação por incumprimento dos requisitos de higiene e falta de afixação de preços.
 
"No âmbito da fiscalização da lei do álcool foram identificados 7 menores com idades compreendidas entre os 15 e 17 anos", adianta a ASAE.
 
No festival MEO Sudoeste, foram fiscalizados 54 operadores económicos e foram instaurados 16 processos: 15 de contraordenação por venda ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores e falta de afixação de aviso obrigatório e ainda 1 processo-crime com detenção de indivíduo por usurpação.
 
Foram identificados 20 menores por consumo de bebidas alcoólicas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos.
 
No Festival Músicas do Mundo, foram fiscalizados 30 operadores económicos e foram instaurados 3 processos: 2 processos de contraordenação por falta de aviso de álcool e 1 processo de contraordenação por venda de álcool a menores e foram identificados 2 menores por consumo de bebidas alcoólicas.
 
No Super Rock Super Bock instauram-se 8 processos, sendo 5 deles por contraordenação por disponibilização de bebidas alcoólicas a menores com identificação de 7 menores com idades entre 16 e 17 anos e 1 processo-crime por utilização de identificação alheia, por menor com 16 anos, para acesso a bebida alcoólica.
 
De acordo com a ASAE, foi ainda instaurado neste festival 1 processo de contraordenação por incumprimento do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos) e 1 processo de contraordenação por falta de afixação na bilheteira da classificação etária de acesso ao evento (6 anos) e acesso de menor de três anos aos espetáculos (identificada criança de 2 anos) e foram fiscalizados 28 operadores económicos.
 
Fonte: Sic Notícias.
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A azáfama está instalada. Fazem-se as últimas compras de Natal e ainda há presentes por adquirir. Para facilitar essa escolha, apresentamos em baixo, as nossas seis sugestões que devem ser tidas em conta na hora de escolher o(s) presente(s) de última hora. 
 
 
PACK RFM SOMNII
O pack do RFM Somnii contém um passe para os três dias de evento ou um passe VIP, um CD/DVD, uma powerbank e senhas para seis bebidas (apenas da modalidade de pack VIP). Não tem acesso ao campismo. Está à venda em exclusivo nas lojas FNAC e os preços variam entre 25,99 e 65,99 euros. O DJ e produtor Tiesto é o primeiro artista confirmado, no entanto, o Portal 100% DJ, sabe que muito em breve serão confirmados mais nomes de Top DJs a figurar o cartaz. O evento realiza-se nos dias 7, 8 e 9 de Julho, na Praia do Relógio, Figueira da Foz.
 
 
PACK NOVA ERA MEHORES DO ANO + EDP BEACH PARTY
A Nova Era tem este ano à venda um mega-pack que dá acesso exclusivo aos dois grandes eventos anuais da rádio líder de audiências no norte do país. Tem o custo de 35 euros e contém um bilhete para o evento Nova Era Melhores do Ano e um passe de dois dias para a EDP Beach Party, uma t-shirt unissexo da marca Cirrone Jeans e um CD com um best of musical de 10 anos daquela que é considera uma das maiores beach parties da Europa. Os Melhores do Ano regressam ao Pavilhão Rosa Mota, no Porto a 1 de abril e não é mentira que já têm DJ Bl3nd, April Ivy, Bezegol & Rude Bwoy Banda e o rapper Bispo confirmados. A EDP Beach Party decorre nos dias 30 de junho e 1 de julho na Praia do Aterro em Matosinhos.
 
 
PACK NOS PRIMAVERA SOUND
O NOS Primavera Sound é o homólogo português do festival Primavera Sound que se celebra em Barcelona há quinze anos e regressa ao Parque da Cidade no Porto nos dias 8, 9 e 10 de junho. O cartaz distingue-se pela variedade de estilos e pela aposta em novas bandas, destacando tanto o panorama local como artistas internacionais. Justice, Richie Hawtin, Rodrigo Leão & Scott Matthew e Metronomy são apenas alguns nomes confirmados. Os preços do pack variam entre 50 e 100 euros e além do passe de três dias ou diário, incluem um saco, um livro e um pin. 
 
PACK NOS ALIVE
Será a décima primeira vez que o festival vai ocupar o Passeio Marítimo de Algés. O NOS Alive está de regresso nos dias 6, 7 e 8 de julho e a organização já confirmou grandes nomes da música internacional, como The Weeknd, Foo Fighters e Depeche Mode. O pack contém um bilhete diário ou para os três dias, uma t-shirt oficial do evento desenhada pelo ilustrador Frederico Aranha, acesso exclusivo à Porta FNAC e a possibilidade de ganhar um dos cinco bilhetes dourados, que garantem uma visita guiada aos bastidores e a oportunidade de subir a todos os palcos. Os preços variam entre os 59 e os 135,50 euros.
 
PACK MEO SUDOESTE
A Zambujeira do Mar, local de culto dos festivaleiros, volta a ganhar vida com a 20ª edição do Meo Sudoeste, que se realiza entre os dias 1 e 5 de agosto. Este pack custa 85 euros e além do passe para todos os dias, inclui uma t-shirt, acesso ao campismo FNAC a partir de 29 de julho (mediante participação no Facebook da loja), e 20 packs serão contemplados com um acesso à Zona Vip. O cartaz recebeu as primeiras confirmações esta semana: Martin Garrix, Two Door Cinema Club e Mishlawi.
 
 
PACK SUPER BOCK SUPER ROCK
Em 2017, o Super Bock Super Rock regressa ao complexo do Parque das Nações, num formato que precisou de apenas duas edições para se afirmar como vencedor, pela sua inovação, pelo conforto das suas infraestruturas e acessos. Red Hot Chili Peppers são os primeiros cabeças de cartaz confirmados da 23.ª edição que decorre nos dias 13, 14 e 15 de julho. O pack, à venda na FNAC custa 95 euros e contém um passe de três dias, uma t-shirt oficial do festival e 10 packs serão premiados com um passe Vip.
 
Publicado em 100% DJ
Nos últimos meses a pandemia de COVID-19 tem condicionado o nosso dia-a-dia. Nada é feito como antes. Há regras para tudo e o afastamento social é prioritário. Não foi preciso muito para o sector dos eventos parar. Fechou literalmente portas e tirou o sustento de milhares de profissionais, quer sejam eles artistas, promotores, empresas de audiovisuais e multimédia. Até 30 de setembro a realização dos festivais de música está também suspensa, à espera de melhores dias. Adivinha-se uma recuperação demorada e alguns festivais poderão deixar de existir, uma vez que este ano não existe qualquer fonte de receita. De forma a entendermos tudo o que se está a passar neste “ecossistema” que sobrevive da proximidade e interação de todos, falámos com Ricardo Bramão, diretor da APORFEST, a Associação Portuguesa de Festivais de Música. Falou-nos das suas preocupações, dos eventos que já foi obrigado a cancelar e da reunião que teve com o governo.
 
Também na Aporfest tiveram de adiar o Talkfest e os Iberian Festival Awards. Que fatores tiveram em conta nesta decisão? 
Tivemos que adiar os eventos precisamente na semana em que tudo se despoletou. Era algo que já estávamos a preparar, mas tínhamos um plano B, pois o evento ia realizar-se num local de maior dimensão, na FIL. Portanto, se não fosse possível realizar num local que tivesse tanta gente, tínhamos de ter um plano B. Direcionamos o evento para outro local, mantendo todas as datas previstas, só que depois algumas entidades internacionais já não poderiam vir, muito público estrangeiro também, o próprio staff começava a ficar preocupado. Todas estas situações ditaram o adiamento do evento. Tínhamos o evento todo estruturado e os prémios à espera de serem entregues. O nosso intuito até há bem pouco tempo era realizar uma edição totalmente igual daquela que estava prevista, mas obviamente que vamos ter de alterar algumas coisas perante a atualidade. O mundo dos eventos mudou e nesta situação todos vão planear e realizar as suas coisas de forma diferente, portanto o Talkfest também tem de se alterar e adaptar. 

Na sua próxima edição, em Outubro, que alterações podem vir a sofrer o Talkfest e os Iberian Festival Awards?
Tudo aquilo que temos vai sempre adaptando-se. No Talkfest vamos discutir a atualidade e inserir novas temáticas. Até aqui sempre privilegiámos muito a parte física e a presença das pessoas, mas o Talkfest altera-se perante a atualidade e aquilo que faz mais sentido de um ano para o outro. É uma questão de adaptação e nós também temos de nos adaptar, a situação assim o exige. A gala, essa sim, possivelmente para o ano não se vai realizar, pois este ano também não há festivais, ou se se celebrar, será de uma forma totalmente diferente porque os festivais que vão existir, serão também eles diferentes. É algo que ainda estamos a pensar. Vai ser um ano de exceção.
 

Quais são as maiores preocupações dos promotores dos festivais?
Esta situação está a fazer com que todos os promotores estejam expectantes sobre aquilo que é possível fazer. Todos têm vontade de fazer algo perante as condições sanitárias que serão impostas.
Nesta área os artistas também não estão a atuar. Inicialmente a questão do online funcionou, mas hoje os artistas já perceberam que esse formato não pode ser eternamente gratuito, se não estamos a gerar no público um hábito que depois não conseguimos voltar para trás. A mesma coisa que se os festivais ou outros eventos fossem gratuitos, depois não conseguimos que que o público pague e valorize um bilhete. Portanto, têm de ser criadas novas formas de rentabilidade do artista, do promotor, dos media, que permitam todo este ecossistema sobreviver e se adaptar. Infelizmente esta situação aconteceu, como aconteceu a crise de 2008. Foi após essa crise que se deu o grande boom dos festivais. Já passámos quase duas crises e há outras gerações que não passam nenhuma, mas quem conseguir superar esta, vai ter muito mais defesas e muito mais forma de conseguir ser bem-sucedido no futuro. O que se fez de início a nível da cultura ou daquilo que foi anunciado, relativamente às linhas de financiamento que iam apoiar os artistas, isso pouco ou nada se viu. Na verdade ou ainda não surgiu ou aquilo que aconteceu, não foi como foi dito. Posso dizer que vou apoiar os artistas, mas se nada acontecer, se nada for feito, essas palavras caem em saco roto. Existe muito esse sentimento. Há muitas questões a nível dos eventos que temos vindo a lutar, nomeadamente para os festivais e promotores terem mais benefícios quando retomarem as suas ações, por exemplo no pagamento de direitos de autor, direitos conexos, etc. São essas questões que queremos que sejam analisadas. Todos querem começar a arregaçar as mangas, mas uma linha de crédito significa isso mesmo: um crédito, um novo endividamento para quem já está endividado. Portanto, será muito difícil, apesar de perceber que não pode ser sempre uma linha de financiamento a fundo perdido. Nós por exemplo perdemos algumas questões de viagens, alojamentos e outras despesas que não conseguem ser recuperadas, porque mesmo que o nosso evento ocorra em outubro, temos de montar novamente uma máquina. São custos que não conseguem ser retirados, ou seja, se me derem apoios, se eu ver mais-valias nalguma questão, consigo mitigar alguns custos que vou ter de uma edição que não tem a sua rentabilidade como as outras. Há de facto muita discussão nisto, falamos de uma área em que as empresas quase só têm um colaborador ou sócio-gerente e portanto também não podem ser colocadas em layoff como outras empresas que têm 100, 200, 500 colaboradores. Há muito esta questão e esta área que vive muito da presença física. Isto serviu para esta área estar mais coletiva do que nunca, para estar junta, mas acho que há aqui um grande caminho a percorrer, não só por parte dos próprios profissionais como pelo governo. Verificamos que esta questão também ao ser dos artistas e dos promotores era uma área que se calhar não estava tão profissionalizada como deveria estar e era altura de pensarmos nisso já, e não como foi até aqui. Se estivéssemos preparados há uns anos não estaríamos nesta situação.
 

"Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos (...)"


É um facto que esta foi a primeira área a parar...
Os eventos foram claramente os primeiros a parar, porque foi o primeiro receio. Certo é, e disso não há dúvidas - vai ser a última a ser relançada como deve ser. Porque uma coisa é nós sermos profissionais e querermos produzir os nossos eventos, outra coisa é irmos enquanto público. Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos ou não que se fazia antes e que distinguia esta área, e isso sim, acho que vai demorar muito e não serão meses, mas talvez anos, até voltarmos a poder ter esses comportamentos. 

Que tipo de apoio estão os promotores a pedir? 
Já tivemos vários pedidos, nomeadamente informativos, jurídicos e algumas questões sociais, ou seja, de situações de alguma carência a nível pessoal e profissional em que o nosso fundo social pôde ser despoletado para suprimir uma parte dessas questões. 

Quantos festivais já foram cancelados e/ou adiados? 
Até ao momento 46 festivais foram cancelados e 14 adiados.

Considera que há festivais em risco de não se realizarem no próximo ano?
Não se realizarem no próximo ano e não se realizarem nunca mais. Por vezes quando falamos de certos pequenos festivais em que estão no limite, é muito difícil retomar a seguir, tendo aqui um ano de paragem, não só porque muitos desses festivais vivem com pouca receita, mas também muito pelo amor à camisola. Vimos portanto que há alguns festivais que vão ter muita dificuldade e poderão não acontecer. Sei até de alguns casos que muito dificilmente vão retomar, porque antes de acontecer esta situação, já tinham uma situação difícil.
 
Como está a questão da venda de bilhetes? Houve quebra de bilhetes vendidos desde que se registou um maior número de casos em Portugal?
Houve de facto uma grande quebra nos bilhetes. Por exemplo na See Tickets - com quem trabalho - não se vende bilhetes desde há dois meses. Aquilo que devia ser uma ótima altura de venda para eventos como o Rock in Rio, o Alive e outros festivais, hoje, simplesmente não existe. Porque o público também não sabe o que vai acontecer. Não é, não gostar ou gostar de um determinado evento. É não saber se se pode ir ou não da mesma forma. Porque pode-se gostar muito de um festival mas se soubermos que a experiência que vai ser oferecida vai ser diferente, possivelmente pode perder-se o interesse em estar presente nesse festival. 

Relativamente ao reembolso dos bilhetes, a APORFEST concorda com aquilo que foi aprovado em Assembleia da República?
Concordamos com a maioria do projeto-lei apresentado tendo aproveitado este momento para propor algumas melhorias e criar uma base de sustentabilidade futura ao setor e todos os seus profissionais. Sabemos que as operações dos festivais correm um grande risco e que é necessário algum dinheiro, se não, não conseguem realizar-se. Mas há exceções. Por exemplo o Primavera Sound de Espanha não esperou pela questão governamental para poder devolver o dinheiro e deu um sinal ao seu público. Assumiu o risco e quis dar já o reembolso de forma a não matar já o evento no futuro. 
 

Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um 'replicar' tudo para o próximo ano.

 
Vai ser difícil manter os já anunciados cartazes para o próximo ano?
Acho que não vai ser tão difícil, porque o sector claramente parou. Para todas as entidades foi quase como um ano que não existisse. Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um "replicar" tudo para o próximo ano.

Os festivais mais mediáticos deixaram em aberto uma decisão final até ser aprovado o decreto-lei. Ou seja, davam a entender nos seus comunicados que os eventos não estavam totalmente cancelados quando já se sabia qual o desfecho...
Foi para no fundo poderem tirar uma decisão com base em fundamento governamental, que é a maior entidade responsável por todos nós. Apesar de se adivinhar a decisão, é agora uma informação que passa a estar vinculada e baseada numa entidade governamental que torna mais forte e credível a decisão. 

Todos os festivais de verão estão cancelados?
Não sei se serão todos, mas quanto maior for o festival, maior é a probabilidade dele não acontecer este ano. Aquilo que está a ser feito por grande parte de todos os promotores, é encontrarem soluções que possam ser paralelas aos festivais, como showcases e outras ações que surgirão este ano. Os festivais como os conhecemos não irão existir, mas vão haver ações que os possam substituir, perante as recomendações da DGS, em salas, com lugares marcados, etc.

No entanto, não faz sentido chamarmos festival a um evento numa sala...
É por isso que este ano irão surgir conceitos novos e diferentes que certamente vão singrar para o próximo ano. Vão conseguir tornar-se fortes este ano e crescer no próximo. Será um trabalho que todos vão claramente otimizar. 

Nas últimas semanas multiplicam-se as iniciativas online nas redes sociais. Existe alguma que queira destacar? 
Não acompanhei muitas. Fizeram-me sentido algumas como o Festival Liv(r)e que celebrou o 25 de abril com concertos e doações. Mas também não podemos chamar "festival" a algo que foi produzido em casa, que não tem técnicos de som, de luz, etc. Por isso é que considero que vão aparecer outros fenómenos não se chamando festival, e a componente online passa a ser fundamental num festival para conteúdos extra, conteúdos premium, para backstages. Penso que a partir de agora também aprendemos que o online é muito importante ser um "plus" que nos vai ligar a um festival, mas nada substitui a experiência ao vivo. 

 

DR

Numa fase pós COVID-19, que tipo de medidas pode ou deve um festival impor ao público? 
Vai haver um cuidado cada vez maior no planeamento. Por exemplo verificar a temperatura corporal das pessoas que entram num festival, estar atento a mais sinais perante situações de possível propagação de um vírus. A questão da segurança no seio dos próprios festivais será mais tida em conta e isso vai fazer com que existam mais custos associados ao festival, mas obviamente que serão para evitar uma situação negativa. Da mesma forma que os promotores se protegeram e adaptaram quando foi a questão do terrorismo. Houve mais interligações com as entidades de segurança e isso vai ser sempre necessário. Acho que haverá mais cuidados com o público, a questão da temperatura corporal, ter acrílicos de proteção, o espaçamento entre o próprio público, vão aparecer câmaras térmicas e várias soluções que podem ser aplicadas ou não pelo promotor. Importa é perceber quais serão obrigatórias e regulamentadas. 


As medidas de desconfinamento apresentadas pelo governo propõem que as salas de espetáculos reabram a 1 de junho com lugares marcados e lotação reduzida. Compensa aos promotores realizar espetáculos com estas condicionantes? 
Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados, portanto tudo tem de ser ajustado num cariz de exceção. Vai ter que se apostar menos nos audiovisuais e quem aluga salas terá de ter porventura menos receita e o promotor pensar que vai ter menos garantias de bilhética. É importante que haja uma concordância entre todos para ter o possível e ser melhor do que nada.
 

"Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados (...)"


A redução de lugares significa aumento no preço dos bilhetes?
Acho que os preços não podem aumentar e se pudessem teriam de ser mais baixos. Na perspetiva do público, não posso sentir a mesma adrenalina se não estou com o mesmo número de público ou até mesmo com uma pessoa ao meu lado. A somar a isso está o poder de compra que não será o mesmo de costume. Aumentar o preço dos bilhetes não é aceitável nesta fase. Mas também depende, pois há eventos que já têm um valor elevado nos bilhetes e esta poderá ser uma oportunidade para o público valorizar mais o artista que tem à frente. Por outro lado, possivelmente eventos que antes eram gratuitos podem agora ter 2 a 5 euros de entrada.

A APORFEST foi uma das entidades ouvidas pelo governo. Como correu esse encontro e quais as principais ideias retiradas?
O encontro foi positivo e notou-se uma clara perceção por parte de todos os grupos parlamentares daquilo que são as especificidades do setor. Acreditamos que o projeto-lei pode ser melhorado e a partir daqui serem trabalhadas mais-valias para o sector como a criação de um fundo de garantia para todos, com o intuito que alguma situação análoga no futuro tenha menos incidência no sector.

O que gostaria de acrescentar?
Estão a ser meses penosos e com mais trabalho do que pensaríamos, mas sentimos que as pessoas querem estar juntas no Talkfest em outubro. Nestes últimos meses não temos trabalhado tanto na ótica do associado, mas sim para uma área que queremos que não feche, que gostamos e que muitas das vezes levamos com muito amor à camisola. Neste momento não há tanto a questão do associado. É trabalhar em conjunto para depois podermos estar cá e diferenciar-nos por isso.
 
Publicado em Entrevistas
quarta, 20 junho 2018 23:01

EDP Beach Party com cartaz completo

O festival EDP Beach Party está quase de volta à Praia do Aterro Norte, em Matosinhos e já conta com line-up completo. A maior festa de praia da Europa foi hoje apresentada em conferência de imprensa e vai decorrer nos dias 29 e 30 de junho.
 
Dimitri Vegas & Like Mike, Steve Aoki, Timmy Trumpet, Carnage, Sam Feldt, Dubvision, Valentino Khan, Kayzo, Still Young, Pegboard Nerds, LNY TNZ, Martin Jensen, Club Banditz, Pedro Cazanova e Mattn são os principais nomes que vai subir ao palco da edição deste ano.
 
As atuações de abertura de cada um dos dois dias do festival vão ficar a cargo de dois DJs vencedores do concurso da rádio Nova Era, que foram selecionados entre centenas de artistas. Os sortudos são João Alves e Kike Varela, que vão ter a oportunidade única de pisar o palco da EDP Beach Party.
 
Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais a preços entre os 22 e os 70 euros, enquanto que o campismo encontra-se esgotado. O Portal 100% DJ é Media Partner Oficial do festival.
 
Confere abaixo o cartaz completo nos respetivos dias:
 
29 de junho:
Dimitri Vegas & Like Mike
Carnage
Martin Jensen
Sam Feldt
Valentino Khan
Still Young
Mattn
Pedro Cazanova
João Alves
 
30 de junho:
Steve Aoki
Timmy Trumpet
Dubvision
Kayzo
LNY TNZ
Pegboard Nerds
Club Banditz
Kike Varela
 
Publicado em Festivais
Entre os dias 21 e 24 de junho o Parque de Campismo de S. Gião - Oliveira do Hospital - receberá a primeira edição de Orbits. Mais do que um festival, este novo conceito pretende ser um espaço de encontro, uma experiência mobilizadora e universal para exploradores dos tempos modernos. 

Centrado numa programação musical direcionada para o Techno e para as suas diversas vertentes, o evento abrange ainda música eletrónica ambiental e experimental, artes visuais, instalações, performances, cenografia e outras áreas artísticas, numa experiência integrada entre público, comunidade local e natureza. 
 
Aos nomes já anunciados, a organização acrescentou mais um dia de evento, 21 de junho das 16 horas às 4 da manhã, com alguns dos mais respeitados artistas nacionais que representam o espírito deste encontro, como Gusta-vo b2b Tiago Fragateiro, Ruuar, Nørbak b2b Sepypes, V i L b2b Temudo, The Lions e Dasil. 

Num cenário idílico onde pontificam as árvores de grande porte e uma praia fluvial, o evento terá ao dispor uma área musical, uma área de campismo com respetivas infraestruturas, parque de automóveis e caravanas e uma área de restauração variada que inclui alimentação biológica e produtos locais. 
 
O Festival Orbits tem 1500 passes disponíveis que podem ser adquiridos no site orbits.pt pelo preço de 85 euros.

Nomes confirmados até ao momento: A Sacred Geometry, Amulador, Aurora Halal, Blind Observatory, Burnt Friedman, Chris SSG, Dj Deep, Efdemin b2b Marco Shuttle, Evigt Mörker, Fjäder, Hiver, Hydrangea, Jane Fitz, Jacopo, Peter Van Hoesen, re:ni, Retina.it, Sebastian Mulaert, Shackleton, Yagya, Yassine e Wata Igarashi.
Publicado em Festivais
Jeff Mills, Laurent Garnier, Hardfloor (live) e os portugueses Rui Vargas e Sensible Soccers são algumas das mais recentes confirmações para o Festival Neopop que decorre entre os dias 7 e 10 de agosto em Viana do Castelo, cidade que nos últimos anos tem sido o epicentro do desenvolvimento da cultura de música eletrónica no nosso país. 

Os quatro palcos do evento - Neostage, Antistage, Teatro Sá de Miranda e Parque de Campismo - , receberão alguns dos nomes mais importantes da música de dança da atualidade - a par dos já anunciados Underworld (live), Amelie Lens, Ben Klock ou Rebekah (live). 

No entanto, nem só de DJ sets se faz o Neopop Festival 2019. Aos já anunciados live acts de Rebekah, Surgeon e The Advent, junta-se a performance frenética do astro house KiNK; o acid dos veteranos Hardfloor; o electro e EBM dos lendários Amato & Adriani (The Hacker e o fundador da Mannequin Records, Alessandro Adriani); os sintetizadores modulares de Colin Benders; o techno psicadélico do japonês Wata Igarashi e o experimentalismo da fundadora da Fullpanda, Dasha Rush. 

A completar o cartaz desta segunda vaga de artistas anunciados para o NEOPOP, vão subir a palco Acid Pauli, Interstellar Funk, Julianna, Nastia, Paco Osuna, Rui Vargas e Sensible Soccers.

Depois de vários anos a fazer curadoria no palco principal do Festival NEOPOP, a Red Bull Music criou um laboratório musical, com uma programação inédita, num dos mais antigos teatros do país, o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo. Este ano, o regresso da Red Bull Music ao Sá de Miranda está marcado para duas noites exclusivas, a 9 e 10 de agosto, que vão celebrar a multidisciplinaridade da música avançada. Sem fronteiras de géneros ou de estilos, a música pode surgir sob performance ou como exploração de novas sonoridades.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais com valores que oscilam entre os 40 euros (diário) e os 95 euros, o passe para quatro dias. Existe ainda o Passe Plus a 175 euros, até ao final de abril com vantagens exclusivas.
 
Publicado em Festivais
Os festivais portugueses estão literalmente ao rubro e grande parte deles escolheu o dia de hoje, segunda-feira dia 24 de março, para anunciar novos e grandes nomes a adicionar à sua programação. Até ao momento e analisando os artistas já confirmados, conclui-se que 2014 será o ano mais eletrónico de sempre no que diz respeito a eventos de média e grande dimensão, vendo desta feita, as produtoras a considerar a música eletrónica uma peça fundamental a inserir nos cartazes dos seus eventos.
 
Rock In Rio
O reboliço de hoje começou logo com os primeiros raios de sol às 07:54 horas em ponto, com Roberta Medina, rosto do Rock in Rio, na SIC Notícias a desmistificar o "mito" que pairava por terras lusas e a confirmar a presença dos ícones do Rock - The Rolling Stones para o dia 29 de maio - data que foi substituída pelo dia 23 de maio, e, desta forma, a celebração dos 10 anos de Rock in Rio-Lisboa 2014 realizar-se-à nos dias 25, 29, 30 e 31 de maio e 1 de junho. A grandiosidade do espetáculo que a banda vai trazer ao Parque da Bela Vista obrigou também à alteração do preço dos bilhetes para este dia, que será de 69 euros. Os bilhetes para este dia ficam à venda a partir de amanhã, em mais de 500 pontos de venda de norte a sul do país.
 
Para além do anúncio dos The Rolling Stones no dia 29 de maio, estão já confirmadas as presenças de Robbie Williams, Ivete Sangalo, Boss AC e Aurea, dia 25 de maio; dos Linkin Park, Queens of the Stone Age, DJ Steve Aoki e Capital Inicial, dia 30 de maio; Arcade Fire, Lorde,  Ed Sheeran e a Homenagem a António Variações estão já confirmados para dia 31 de maio. A 1 de junho, a organização já anunciou Justin Timberlake, Jessie J e Nile Rodgers e Chic.
 
Festival Sudoeste
Poucos minutos depois, foi a vez do Festival Sudoeste, reforçar a ideia de que este ano irá oferecer aos festivaleiros um gigantesco cartaz eletrónico. Com isso, divulgou dois nomes de peso que prometem animar a Herdade da Casa Branca em pleno litoral alentejano. Alesso (9 agosto) e Sebastian Ingrosso (8 agosto) juntam-se aos já anunciados Hardwell, John Newman e Tom Odell a 7 agosto, Dimitri Vegas & Like Mike, Martin Garrix, Jay Hardway e Dj Pedro Cazanova a 6 de agosto e Jamie Cullum agendado para 9 de agosto.
No ano em que atinge a maioridade, a 18ª edição do festival da Zambujeira do Mar, decorre entre os dias 6 e 10 de agosto, vai contar com 10 dias de campismo grátis (de 1 a 11 de Agosto). O preço do passe de cinco dias para o festival custa 95 euros. Os bilhetes diários custam 48 euros.
 
Optimus Alive
Ainda na parte da manhã, o festival do Passeio Marítimo de Algés - Optimus Alive - confirmava Russian Red, considerada uma das mais talentosas artistas espanholas da atualidade para figurar o cartaz do dia 11 de julho. O Optimus Alive'14 regressa este ano ao Passeio Marítimo de Algés, nos dias 10, 11 e 12 de julho, e vai contar com a presença de Au Revoir Simone, Arctic Monkeys, Bastille, Ben Howard, Buraka Som Sistema, Caribou, Cass McCombs, Chet Faker, Chromeo, Daughter, Elbow, Foster The People, Interpol, Imagine Dragons, MGMT, Parquet Courts, PAUS, Russian Red, SBTRTK, Temples, The 1975, The Black Keys, The Lumineers, The Vicious Five, The War on Drugs e Unknown Mortal Orquestra. 
O bilhete diário tem o custo de 53 euros e o passe de três dias 105 euros.
 
NeoPop Music Festival
Ao anoitecer coube ao Neopop Music Festival anunciar o resultado de mais um sorteio - ação que tem vindo a desenvolver todas as semanas e que faz parte da sua campanha de comunicação e marketing. O sorteio de hoje divulgou a presença do canadiano Richie Hawtin para o dia 15 de agosto mês em que Viana do Castelo volta a receber aquele que é considerado pela crítica como o mais importante festival de música eletrónica a ter lugar no nosso país.
Já confirmados para o primeiro dia (14 de agosto) estão John Digweed e Pan Pot. Jeff Mills e Recondite (Live) para 15 e The Persuader, Tale of us para o ultimo dia, 16. 100 ingressos especiais de três dias foram vendidos as 60 euros. Em breve será divulgado o dia da abertura oficial da venda de ingressos.
 
Semana do Enterro - Aveiro
Para a semana do Enterro de Aveiro foi também confirmado o regresso a Portugal do francês Martin Solveig, que estará em terras lusas no feriado que assinala a liberdade, 25 de abril. O estádio Municipal receberá de 24 de abril e 1 de maio aquela que promete ser uma grande festa académica. Confirmados estão os Xutos & Pontapés para dia 26 de abril, Moonspell a 27, Blasted Mechanism a 28, Quim Barreiros a 29 e UB40 a 30 de abril.
Os preços dos ingressos variam entre 39 euros apenas para sócios da AAUAv (até 11 de abril) e 42,50 euros a partir de 11 de abril. Os ingressos diários custam para o estudante e não-estudante 10 euros.
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A terceira edição do Out Fest - Electronic Sun Festival já está marcada e vai decorrer em Cascais nos dias 26 e 27 de maio, no Parque Marechal Carmona, marcando o início do verão com muita animação e música eletrónica no cartaz.
 
Durante o fim-de-semana, os visitantes vão usufruir de uma experiência única qe une a natureza com a melhor música da atualidade, que conta também com uma zona para crianças e área de street food.
 
No cartaz constam nomes como Rui Vargas, Octa Push, Leo e Bruno, Kiasmos, Alkalino, Alex Barck (Jazznova) e Tiger & Woods.
 
O festival é organizado por uma parceria entre a NCS e a Câmara Municipal de Cascais, com o apoio da Somersby. O passe para dois dias tem um custo de 15 euros até ao dia 31 de março, subindo depois para 20 euros. O bilhete diário terá um custo de 15 euros.
 
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